VOLKSWAGEN-PARATI TRACKFIELD
Vamos falar da VOLKSWAGEN-PARATI TRACKFIELD 1.6 2008, uma versão especial da clássica perua compacta da VW, voltada para quem queria um visual mais aventureiro sem abrir mão da praticidade. A Parati, desde o seu lançamento nos anos 80, sempre teve uma boa aceitação no Brasil, e a versão TrackField surgiu como uma resposta da Volkswagen à crescente demanda por veículos com apelo off-road leve, mesmo entre os carros de passeio.
A seguir, você vai ver um panorama bem completo sobre esse modelo, com informações sobre design, desempenho, consumo, equipamentos e mais — tudo para entender o que fez (e ainda faz) da Parati TrackField um carro desejado por muitos entusiastas.
Design e Estilo
A Parati TrackField 2008 se destaca pelo visual com pegada aventureira. Essa versão foi lançada como uma série especial inspirada no estilo de vida outdoor, com o nome fazendo referência à marca de roupas esportivas “Track & Field”. Ela foi pensada para oferecer algo além do comum sem exageros, focando na estética robusta e nos detalhes diferenciados.
Visualmente, ela traz:
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Apliques plásticos nos para-lamas
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Para-choques com desenho exclusivo e molduras na cor grafite
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Rack de teto funcional com acabamento escurecido
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Rodas de liga leve aro 15 com desenho esportivo
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Faróis com máscara negra
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Adesivos “TrackField” nas laterais
Esses elementos davam à Parati um ar de minissuv urbano, muito desejado por quem buscava algo mais estiloso e versátil do que uma perua tradicional. A altura em relação ao solo era ligeiramente maior que as versões comuns, o que ajudava a encarar pisos irregulares com mais confiança, mas sem se tornar, de fato, um veículo para trilhas.
Interior e Conforto
Por dentro, a Parati TrackField oferecia um acabamento simples, mas funcional, com alguns detalhes exclusivos. Os bancos vinham com tecido diferenciado e a logomarca “TrackField” bordada, o que dava um toque especial à cabine.
Os principais itens de conforto incluíam:
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Direção hidráulica
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Ar-condicionado
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Vidros e travas elétricos
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Sistema de som com rádio/CD player (na época, algo valorizado)
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Conta-giros
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Banco do motorista com ajuste de altura
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Volante com boa empunhadura
O espaço interno era suficiente para quatro adultos e uma criança, com bom aproveitamento no porta-malas — uma das grandes vantagens da Parati. O bagageiro tinha 437 litros, excelente para viagens ou transporte de equipamentos, como pranchas, mochilas e até bicicletas (com os bancos rebatidos).
Motorização e Desempenho
A Parati TrackField 2008 vinha equipada com o conhecido motor 1.6 VHT Total Flex da família EA111. Esse propulsor é bem conhecido pela confiabilidade, baixo custo de manutenção e desempenho honesto.
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Potência: 101 cv com gasolina e 104 cv com etanol, a 5.250 rpm
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Torque: 15,4 kgfm (etanol) a 2.500 rpm
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Câmbio: manual de 5 marchas
O desempenho não era esportivo, mas suficiente para o uso urbano e rodoviário. Ela fazia de 0 a 100 km/h em cerca de 11,5 segundos, com velocidade máxima por volta de 180 km/h. O câmbio tinha engates curtos e precisos, algo típico dos modelos VW da época.
A suspensão era levemente elevada, mas não comprometia a estabilidade. Isso fazia da TrackField um carro confortável para o uso misto — ideal para encarar uma estrada de terra para chegar a um sítio ou praia mais isolada, por exemplo.
Consumo
O consumo da Parati TrackField 1.6 2008 era considerado bom para o porte do carro:
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Gasolina: cerca de 10,5 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada
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Etanol: média de 7,5 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada
Claro que esses números podem variar conforme o estilo de condução, manutenção e peso transportado.
Pontos Fortes
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Design exclusivo: visual aventureiro que ainda chama atenção
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Porta-malas espaçoso: ideal para quem viaja ou transporta carga
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Robustez mecânica: motor confiável, fácil de manter
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Conforto e dirigibilidade: boa posição de dirigir, suspensão equilibrada
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Custo-benefício: geralmente mais barata que SUVs ou peruas modernas