CHEVROLET-S10 BLAZER DLX
CHEVROLET-S10 BLAZER DLX 2.2 4×2 1998, um modelo que marcou presença no mercado brasileiro nos anos 90, especialmente entre os consumidores que buscavam um SUV robusto, espaçoso e confiável para o uso urbano e estradeiro. Abaixo, você encontrará uma descrição com pelo menos 600 palavras abordando aspectos técnicos, históricos, design, desempenho, conforto e manutenção.
Chevrolet S10 Blazer DLX 2.2 4×2 1998: Um Clássico do SUV Nacional
Lançada inicialmente em 1995, a Blazer nacional chegou para competir diretamente com modelos como o Mitsubishi Pajero, Toyota Hilux SW4 e Ford Explorer. A versão DLX 2.2 4×2 do ano de 1998 representava uma das opções mais acessíveis dentro da linha Blazer, oferecendo um bom equilíbrio entre custo, espaço interno e confiabilidade mecânica. Essa versão era voltada para quem não precisava de tração nas quatro rodas, mas ainda assim desejava um utilitário esportivo com visual robusto e bom nível de equipamentos.
Design e Estilo
Externamente, a Blazer 1998 seguia o mesmo desenho da linha S10, com uma carroceria que transmitia solidez e imponência. Tinha faróis retangulares com moldura cromada (nas versões mais equipadas), grade dianteira ampla com o logotipo da Chevrolet ao centro e para-choques em plástico preto. As rodas de aço vinham com calotas, e as versões DLX contavam com alguns detalhes de acabamento que diferenciavam visualmente do modelo mais básico, o STD.
Na traseira, o grande vidro vigia e a abertura do porta-malas em duas partes (com vidro basculante e tampa inferior) facilitavam o acesso ao compartimento de carga. Era um design funcional, com uma linguagem visual que transmitia robustez típica de um utilitário da época.
Motorização e Desempenho
A S10 Blazer DLX 2.2 4×2 era equipada com o motor 2.2 MPFI, um quatro cilindros em linha, movido a gasolina. Esse propulsor entregava 106 cv de potência a 5.200 rpm e 18,6 kgfm de torque a 2.800 rpm. Acoplado a um câmbio manual de cinco marchas, esse conjunto entregava um desempenho modesto, porém confiável e suficiente para o uso cotidiano.
Com peso em torno de 1.570 kg, não era exatamente um modelo ágil, especialmente em arrancadas ou ultrapassagens. No entanto, compensava com boa economia de combustível para sua categoria, fazendo cerca de 7,5 km/l na cidade e até 10 km/l na estrada, dependendo das condições de uso e manutenção.
A ausência de tração 4×4 limitava seu desempenho em terrenos fora de estrada mais severos, mas ainda assim ela conseguia encarar vias de terra e estradas mal conservadas com competência graças à boa altura livre do solo e ao curso da suspensão.
Conforto e Equipamentos
A versão DLX vinha razoavelmente equipada para os padrões da época. Entre os principais itens de série, destacavam-se:
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Direção hidráulica
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Vidros e travas elétricas
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Ar-condicionado (em algumas unidades)
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Bancos com ajuste de altura
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Banco traseiro bipartido e rebatível
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Instrumentação completa com conta-giros
O acabamento interno era simples, com muitos plásticos duros no painel, mas o encaixe das peças era bem-feito. Os bancos eram confortáveis, com tecido de boa qualidade e bom apoio lateral. O espaço interno era um dos pontos fortes: a Blazer levava cinco ocupantes com folga, e o porta-malas tinha capacidade para cerca de 780 litros com os bancos traseiros na posição original.
Segurança e Dirigibilidade
Na época, os padrões de segurança ainda estavam em evolução, e a Blazer 1998 não contava com airbags ou freios ABS como itens de série – esses itens só foram aparecer em versões posteriores. O sistema de freios era a disco ventilado na frente e tambor na traseira, com bom desempenho para a época.
A dirigibilidade era confortável, com suspensão independente na dianteira e eixo rígido com molas semi-elípticas na traseira. Isso garantiu à Blazer uma condução macia em estradas pavimentadas, mas com alguma rolagem da carroceria em curvas mais fechadas – algo típico de SUVs de construção tradicional.